Sento-me à mesa de um bar
buscando uma bela inspiração
empunhando caneta... papel à mão
mais uma tentativa em vão
Pois bem, sempre quando tento...
escrever algo sobre você,
Sinto-me inseguro, foge-me a explicação
jamais conseguirei decifrar seu coração
É certamente, para mim, um mito
intransponível como as muralhas da China
indecifrável feito a esfinge do Egito
criatura mítica que os sentidos domina
Às vezes madura, noutras menina
um bocado mártir, outro tanto heroína,
como qualquer mortal tem seu desatino,
através de seus atos constrói o destino
Nem sempre satisfeita com o que tem
Porém sábia sobre aquilo o que quer.
A este limitado Poeta, apenas convém
Curvar-se diante de ti e admirar-te, Mulher.
©Valter Montani
revisão de texto: Regina Azevedo
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