13 de agosto de 2024
Deixe-me entrar
1 de agosto de 2024
A Conquista
eliminaste qualquer defesa
que pudesse em vão esboçar.
Com as forças sobrenaturais
invadiste, tomaste meu corpo
antes que eu algo balbuciasse
sagaz, minha boca silenciaste.
de meu poderio, fui deposto
foste uma força devastadora
impelindo-me a entregar-me.
lançaste sua magia triunfal
fizeste de mim terra tomada
Com estratégia dominadora
guindaste-me ao teu mundo
em servil me transformaste.
Paixão eterna
Na tua geografia, doces mistérios vou desvendar
És aquele tesouro que sempre vaguei a procurar
Nessa busca alucinante em que sou apenas infante
servindo ao exército do amor. E tu, és comandante,
indicando quais os caminhos desejas que eu siga.
Obediente, sempre cumprirei as determinações à risca
e lá irei eu pelos desfiladeiros o teu corpo desbravar.
Volúpia será nossa bagagem, guiados somente pela paixão.
Nas explorações falaremos somente a língua das alcovas
não haverá fadiga que nos impeça das missões continuar.
E, mesmo se algum dia, depois de tantas descobertas
e delicias que juntos iremos realizar, haverá sempre,
mil razões para manter viva nossa magia contagiante.
Poderão existir mais tesouros pelos caminhos do mundo
mas, nunca compensarão iniciar uma outra aventura
com olhar de eternos amantes miraremos um ao outro
então, sorriremos, daremos as mãos e iremos adiante.
Valter Montani
27 de julho de 2024
Dia do Motociclista
Não me pergunte de onde venho
nem me inquiras para onde vou
eu apenas sou um cavaleiro errante,
que do destino incerto se libertou.
que voraz percorro pelo mundo afora
de ferro e aço, é feito o meu veículo
de sonhos e conquistas, minha história.
A busca da aventura é o que me move
deixando tudo para trás na poeira que fica:
as decepções, ilusões, e o jugo de outrora.
Sei que minhas roupas e agressiva aparência
Não se assustem crianças! sou apenas peregrino
sob a indumentária bate o coração dum menino.
Apenas quero divertir-me, na trilha sonora da estrada
devorarei as distâncias e beberei na fonte da esperança
mente repleta de sonhos, irei até onde meu desejo alcança.
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21 de julho de 2024
Essência de Poeta
Nós poetas vagamos entre o amor e a razão,
Entre o doce sabor da glória e a dor da decepção.
Às vezes, temos a doce companhia da pessoa amada.
Noutras, apenas cabe-nos a amargura da solidão.
Mas, jamais será imputado aos poetas,
A angústia por não ser correspondido.
Pois, para nós o sentimento é o que vale,
Quando com muita intensidade vivido.
O amor dos poetas é na maioria das vezes, puro
Por mais, que tentem fazê-lo corrompido.
É completo na sua mais profunda essência,
E, por muitas vezes não é compreendido.
Os poetas são eternos apaixonados pela vida,
Que se encantam com um singelo botão de rosa,
Mesmo que seus espinhos lhe provoquem ferida.
Enxergamos beleza em tudo e convertemos em
verso e prosa.
A gente se encanta com o sorriso de uma criança!
Com o pôr-do-sol de um domingo ensolarado,
Uma palavra amiga ou simples gesto de esperança.
E sorrimos, sempre que sentimos uma doce lembrança.
Valter Montani
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13 de julho de 2024
Oceano de uma paixão
Valter Montani
9 de julho de 2024
R E V O L U Ç Ã O
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2 de julho de 2024
NÃO SE ENGANE
Não se iluda com meus carinhos
pois, eles são habituais,
nem com minha fala mansa e sorriso
que são meus predicados naturais.
Não espere tudo com facilidade
posso proporcionar momentos felizes,
mas, talvez nunca a felicidade.
Das minhas mãos obterás carícias
em meu corpo encontrarás o calor
da minha boca muitos beijos ardentes
talvez, nenhuma perspectiva de amor.
Porém, de uma coisa pode ter certeza:
Falsidade em mim jamais encontrarás
embora nunca diga que eu te amo
mentiras... de minha boca não ouvirás.
Valter Montani
1 de julho de 2024
Mulher invisível
A lua cheia a tentar vencer a escuridão
uma solidão insistente, a me perturbar,
o silêncio total causando-me apreensão
mas eu sinto: há alguém a me observar!
Sinto um doce aroma a me provocar,
24 de junho de 2024
Amor medieval
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23 de junho de 2024
Hiato
Hoje minhas mãos se calam,
Observo o vazio no horizonte
Reservo-me ao direito sagrado
De ficar só, quieto, prostrado.
Deixo o vento meu rosto tocar
Sem esboçar nenhuma reação.
Esvazio meu peito das mágoas,
Será esta a minha melhor reação.
Não quero saber de quem me feriu,
Seja com palavras, atos ou omissão.
Essas pessoas não são merecedoras,
De habitar este liberto coração.
Levanto minha espada sem resignação,
E corto ao meio todas resistências
Que tentam em vão impedir-me
De encontrar a verdade e evolução.
Minha armadura foi confeccionada
Com material oriundo do bom pensamento,
Daqueles que ajudaram a libertar-me
De qualquer forma de prisão e tormento.
Minha fortaleza foi totalmente edificada
Com as pedras que no caminho encontrei,
Sobrepostas de forma a impedir-me o caminhar,
Aprendi a ser forte e jamais hesitar.