Nós poetas vagamos entre o amor e a razão,
Entre o doce sabor da glória e a dor da decepção.
Às vezes, temos a doce companhia da pessoa amada.
Noutras, apenas cabe-nos a amargura da solidão.
Mas, jamais será imputado aos poetas,
A angústia por não ser correspondido.
Pois, para nós o sentimento é o que vale,
Quando com muita intensidade vivido.
O amor dos poetas é na maioria das vezes, puro
Por mais, que tentem fazê-lo corrompido.
É completo na sua mais profunda essência,
E, por muitas vezes não é compreendido.
Os poetas são eternos apaixonados pela vida,
Que se encantam com um singelo botão de rosa,
Mesmo que seus espinhos lhe provoquem ferida.
Enxergamos beleza em tudo e convertemos em
verso e prosa.
A gente se encanta com o sorriso de uma criança!
Com o pôr-do-sol de um domingo ensolarado,
Uma palavra amiga ou simples gesto de esperança.
E sorrimos, sempre que sentimos uma doce lembrança.
Valter Montani
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