Feiticeira, conhecedora dos mistérios
evoque o poder mágico dos elementos
dai-me a força dos bravos guerreiros,
e a sabedoria dos seus ensinamentos.
Protegei-me com sua poção de luz
para eu nunca padecer abandonado.
Que não seja demasiada minha cruz
que eu consiga carregá-la resignado.
Não julgarei os que lhes censuraram
por obras e atos cometidos no passado
ignorantes na escuridão conspiraram
para purificar o que julgavam pecado.
Não evocarei os erros do passado
à luz de meu saber contemporâneo
nem mais viverei ao ódio acorrentado
agindo como um vingador espontâneo.
evoque o poder mágico dos elementos
dai-me a força dos bravos guerreiros,
e a sabedoria dos seus ensinamentos.
Protegei-me com sua poção de luz
para eu nunca padecer abandonado.
Que não seja demasiada minha cruz
que eu consiga carregá-la resignado.
Não julgarei os que lhes censuraram
por obras e atos cometidos no passado
ignorantes na escuridão conspiraram
para purificar o que julgavam pecado.
Não evocarei os erros do passado
à luz de meu saber contemporâneo
nem mais viverei ao ódio acorrentado
agindo como um vingador espontâneo.
Sim, eu sei: quem com ferro alguém fere
com ferro, no futuro também será ferido.
com ferro, no futuro também será ferido.
Então, não cometerei aquilo que me onere
sendo apenas mais um vaidoso e vingativo.
sendo apenas mais um vaidoso e vingativo.
A feitiçaria sempre foi discriminada
por professar o que não entendiam
e ir além do conhecimento limitado
daqueles que a fogueira submetiam.
por professar o que não entendiam
e ir além do conhecimento limitado
daqueles que a fogueira submetiam.
Desde os primórdios da humanidade
existiram pessoas bondosas e más
há quem dedique seu poder a maldade
E, quem põe bondade em tudo que faz.
Eu bem sei que serás amiga e protetora
deste poeta que te reverencia em verso,
me afastará dessa maldade esmagadora
que teima em dominar nosso universo.
que assim seja!
existiram pessoas bondosas e más
há quem dedique seu poder a maldade
E, quem põe bondade em tudo que faz.
Eu bem sei que serás amiga e protetora
deste poeta que te reverencia em verso,
me afastará dessa maldade esmagadora
que teima em dominar nosso universo.
que assim seja!
©Valter Montani
Magia e libertação
Vinde a mim minha cara feiticeira
Mexa vigorosamente seu caldeirão
Misture bem todos os ingredientes
Produzindo uma poderosa poção.
Faça curar esse cruel feitiço
que apoderou-se de meu coração.
Tornando minha vida um martírio
de lamentos e triste sofreguidão.
Somente tu com a poderosa magia
para curar de vez meu coração
que há muito tempo foi seqüestrado
e acorrentado no calabouço da ilusão
Venha depressa misteriosa bruxa
voando em sua vassoura
lance um feitiço sobre este poeta
Para que de forma cabal e duradoura
seja libertado este pobre coração.
e que nunca, jamais se entregue
nem que seja de leve a outra ilusão!
Vinde a mim minha cara feiticeira
Mexa vigorosamente seu caldeirão
Misture bem todos os ingredientes
Produzindo uma poderosa poção.
Faça curar esse cruel feitiço
que apoderou-se de meu coração.
Tornando minha vida um martírio
de lamentos e triste sofreguidão.
Somente tu com a poderosa magia
para curar de vez meu coração
que há muito tempo foi seqüestrado
e acorrentado no calabouço da ilusão
Venha depressa misteriosa bruxa
voando em sua vassoura
lance um feitiço sobre este poeta
Para que de forma cabal e duradoura
seja libertado este pobre coração.
e que nunca, jamais se entregue
nem que seja de leve a outra ilusão!
Montani
FEITICEIRA
Quem pode ficar alheio
a essa cor morena faceira
esse sorriso instigante
e teu olhar de feiticeira
Teus lábios ocultam mistérios
que me incentivam a desvendar
por outro lado me amedronta
teu enigmático jeito de olhar
Esses olhos castanhos de tom mel
ferroaram-me o coração
provocando um frio na barriga
num estranho jogo de emoção
Tua voz soa como música
dominadora penetra meus ouvidos
se apodera de meus pensamentos
provocando desejos
que não podem ser contidos
Oh! Feiticeira porque não realiza
meus loucos desejos que me sufocam a alma
ou então invente uma poção mágica
que me faça esquecer-te e devolva-me calma.
©Valter Montani
O cavaleiro e a feiticeira
Foi assim que aconteceu:
da forma mais inesperada
a bruxa apontou seu dedo
e a magia estava lançada.
Sim, num passe de mágica!
Mas, não mero ilusionismo.
A paixão tomou sua forma,
encanto vestido de lirismo.
Um artifício da sedução,
logo atravessou o escudo
que protegia aquele coração.
Então, ela se apossou de tudo.
O guerreiro, se fez escravo
traído pelo amor a feiticeira.
Ela venceu o nobre bravo,
conquistando sua bandeira.
Aquele homem portentoso
que bradava suas vitórias
transformou-se em vassalo,
esquecendo suas glórias.
E o que pode um guerreiro
diante da fera da paixão?
Apenas entregar suas armas
render-se de corpo e coração!
Sua vaidade foi uma passagem
atalho rápido e muito seguro
Foi assim que aconteceu:
da forma mais inesperada
a bruxa apontou seu dedo
e a magia estava lançada.
Sim, num passe de mágica!
Mas, não mero ilusionismo.
A paixão tomou sua forma,
encanto vestido de lirismo.
Um artifício da sedução,
logo atravessou o escudo
que protegia aquele coração.
Então, ela se apossou de tudo.
O guerreiro, se fez escravo
traído pelo amor a feiticeira.
Ela venceu o nobre bravo,
conquistando sua bandeira.
Aquele homem portentoso
que bradava suas vitórias
transformou-se em vassalo,
esquecendo suas glórias.
E o que pode um guerreiro
diante da fera da paixão?
Apenas entregar suas armas
render-se de corpo e coração!
Sua vaidade foi uma passagem
atalho rápido e muito seguro
conduziu-o direto ao abismo
pois, estava cego pelo orgulho.
Valter Montani
Valter Montani
A Fogueira das vaidades
Sim, eu prefiro a proteção das bruxas
que vivem a lançar seus encantos
e sua magia pelos arredores da cidade
do que muitas pessoas que se dizem boas,
e vivem a alardear seus atos de bondade.
Bruxas, no passado foram queimadas
por pensar e agir de modo diferente
dos que detinham o poder sobre a verdade
e isso, era feito em praça pública
brutalmente, sem remorso ou piedade.
Não desejo que aconteça o mesmo mal
para os que se vangloriam pelo mundo
como senhores de tudo e acima da maldade
pois, pelos atos se encontram condenados
queimados, na fogueira das vaidades!
Valter Montani
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