Aquela relação, de repente murchou
depois que ela o denominou “banana”
aquela que no início era para ele uva
com o tempo transformou-se em passa.
No princípio...
chamava-a de “meu doce moranguinho”
e o seu corpo, cobria todo com chantili.
E hoje, não vai além de azedo abacaxi
de tão acida não consegue mais engolir.
Ele foi espremido, entrou nessa de laranja
pensando que era somente dele a doce fruta
ficou no bagaço, quando a verdade descobriu:
ela solta, frequentava também outras bancas.
Como bem diz aquele sábio ditado popular,
para aqueles que se acham bons de boca:
“Mulher bonita é igual a uma melancia”
sempre haverá alguém a filar uma fatia.
Com sua raiva, ele sozinho se consumia
pois, ela virou chuchu, aguada e sem graça.
Mas, aquela fruta não se apertava e resolvia
fazendo a alegria de toda a rapaziada.
Valter Montani
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